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Destinos de Viagem na América do Sul: 7 destinos que você precisa conhecer em 2026

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A América do Sul continua a ser um dos continentes mais vibrantes e visualmente espetaculares para viajantes de todo o mundo. Em 2025, enquanto alguns destinos se consolidam, outros emergem como destinos obrigatórios para quem busca uma imersão profunda em natureza, história e cultura. Chegando as férias de 2026 e a Black Friday, começam a surgir grandes oportunidades para Viagem na América do Sul nas férias do próximo ano.

Este artigo analisa sete dos lugares , que na minha opnião, são ótimos para viajar na América do Sul, destinos que vão além do óbvio e prometem transformar a percepção de qualquer turista. De desertos que exibem estrelas a geleiras monumentais, passando por ruínas ancestrais e santuários de biodiversidade únicos no planeta, preparamos um guia que vai te ajudar a fazer boas escolhas. O objetivo é claro: fornecer um roteiro atualizado para quem planeja sua próxima grande aventura, seja ela focada em relaxar, história ou ecoturismo.

QUIZ: Você sabe qual destino sul-americano é chamado de ‘Espelho do Céu’ e só revela sua magia em uma época específica do ano?

Uma dica: ele se transforma no maior espelho de sal do mundo, criando um horizonte infinito onde o céu e a terra se fundem. (A resposta será revelada ao final do nosso roteiro, antes das Perguntas Frequentes).

Viagem na América do Sul

Por que explorar os lugares mais bonitos da América do Sul agora?

Viajar pela América do Sul é sinonimo de imersão em um continente em plena transformação. A infraestrutura turística melhorou significativamente, tornando locais antes remotos mais acessíveis, ao mesmo tempo em que cresce a consciência sobre o turismo sustentável. Explorar esses destinos não é apenas colecionar fotos; é entender a complexa tapeçaria cultural e a biodiversidade que fazem desta região um laboratório vivo.

A seguir, detalhamos os 7 destinos que se destacam pela sua beleza incomparável e relevância atual.

1. Salar de Uyuni, Bolívia: Onde o Céu Encontra a Terra

Viagem na América do Sul

O Salar de Uyuni não é apenas uma paisagem; é uma experiência sensorial. Localizado no sudoeste da Bolívia, é a maior planície de sal do mundo.

  • Por que é imperdível? Durante a estação chuvosa (geralmente de dezembro a abril), uma fina camada de água cobre o salar, criando um efeito de espelho perfeito que reflete o céu. O visual é surreal, especialmente ao pôr do sol e à noite, para observação de estrelas.
  • O que fazer? Além das icônicas fotos de perspectiva, o roteiro clássico de 3 dias inclui a visita à Isla Incahuasi (uma “ilha” de cactos gigantes), hospedagem em hotéis feitos de sal e banhos em fontes termais (Termas de Polques) em pleno Altiplano.
  • Dica de 2025: A busca por turismo “instagramável” aumentou a procura. Recomenda-se reservar tours com agências certificadas que priorizem a segurança (dado o terreno desafiador) e o respeito ao frágil ecossistema.

2. Patagônia (Torres del Paine), Chile: Onde a Natureza dita o ritmo

A Patagônia, dividida entre Chile e Argentina, é sinônimo de natureza selvagem. O Parque Nacional Torres del Paine, no lado chileno, é frequentemente citado como a “Oitava Maravilha do Mundo” por sua beleza dramática. Estampa a capa do Artigo.

  • Por que é imperdível? A paisagem é dominada por picos de granito que se erguem abruptamente (as “Torres”), lagos de cor azul-turquesa alimentados por geleiras e vastas estepes.
  • O que fazer? O trekking é a atividade principal. O famoso “Circuito W” (cerca de 4 a 5 dias) leva os viajantes aos principais mirantes, incluindo a Base das Torres, o Vale do Francês e o Glaciar Grey. Para quem busca menos esforço, há opções de navegação até o Glaciar Grey e passeios de carro pelos mirantes.
  • Dica de 2025: O parque tem um sistema rigoroso de reservas para acampamentos e refúgios. O planejamento deve começar com pelo menos seis meses de antecedência para a alta temporada (verão, de dezembro a fevereiro).

3. Machu Picchu e Cusco, Peru: O Coração do Império Inca

Nenhuma lista sobre a América do Sul está completa sem Machu Picchu. A “cidade perdida dos Incas”, redescoberta em 1911, continua sendo um dos sítios arqueológicos mais fascinantes do mundo.

  • Por que é imperdível? A engenharia inca, a localização dramática no topo de uma montanha cercada por picos verdes e a energia mística do local são incomparáveis.
  • O que fazer? A visita a Machu Picchu deve ser combinada com uma estadia em Cusco, a antiga capital inca, que oferece uma arquitetura colonial deslumbrante sobre fundações incas. Explore o Vale Sagrado (visitando Pisac, Ollantaytambo e Chinchero) antes de subir à cidadela.
  • Dica de 2025: O governo peruano ajusta constantemente as regras de visitação para preservar o local. Em 2025, os ingressos continuam limitados, vendidos com hora marcada e divididos por circuitos. A compra antecipada (meses antes) é obrigatória.

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4. Cartagena das Índias, Colômbia: O Charme do Caribe Colonial

Cartagena combina história colonial vibrante com a atmosfera relaxada do Caribe. É um destino que agrada tanto quem busca história quanto quem busca praias.

  • Por que é imperdível? O centro histórico (Cidade Amuralhada) é um Patrimônio Mundial da UNESCO. Suas ruas de paralelepípedos, varandas floridas com buganvílias e praças animadas parecem saídas de um romance de Gabriel García Márquez.
  • O que fazer? Perca-se caminhando pela Cidade Amuralhada, visite o Castelo de San Felipe de Barajas e termine o dia assistindo ao pôr do sol no Café del Mar (sobre a muralha). Para praias, faça um passeio de barco até as Islas del Rosario, um arquipélago com águas cristalinas.
  • Dica de 2025: O bairro de Getsemaní, fora da muralha principal, consolidou-se como o centro boêmio e artístico, repleto de arte de rua (grafite) e restaurantes autênticos.

5. Fernando de Noronha, Brasil: O Santuário Ecológico

O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, é um dos destinos de praia mais cobiçados e protegidos do mundo. É o exemplo máximo de ecoturismo no Brasil.

  • Por que é imperdível? Suas praias, como a Baía do Sancho (frequentemente eleita a mais bonita do mundo), têm águas em tons de esmeralda e uma vida marinha absurdamente rica, incluindo golfinhos, tartarugas e pequenos tubarões.
  • O que fazer? Mergulho (autônomo ou snorkel), trilhas que levam a praias desertas (como a Trilha do Atalaia, que exige agendamento) e passeios de barco para ver os golfinhos-rotadores.
  • Dica de 2025: O controle de visitantes é rígido. Além da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), é necessário comprar o ingresso do Parque Nacional Marinho (PARNAMAR). A ilha está focada em ser “lixo zero” e incentiva o turismo consciente.

6. Deserto do Atacama, Chile: O Céu Mais Limpo do Mundo

Localizado no norte do Chile, o Atacama é o deserto mais árido do mundo. Mas não se engane pela palavra “deserto”: a paisagem é colorida e diversificada.

  • Por que é imperdível? A altitude elevada e a falta de poluição luminosa tornam o Atacama o melhor lugar do hemisfério sul para a observação astronômica. Durante o dia, as paisagens parecem de outro planeta.
  • O que fazer? Os passeios são divididos por altitude. Explore o Vale da Lua e o Vale da Morte ao pôr do sol. Visite as Lagunas Altiplânicas (Miscanti e Miñiques), os Gêiseres del Tatio (ao nascer do sol, em frio extremo) e as águas flutuantes da Laguna Cejar. À noite, o tour astronômico é obrigatório.
  • Dica de 2025: A aclimatação à altitude é crucial. A base é San Pedro de Atacama. Beba muita água e deixe os passeios de maior altitude (como os Gêiseres) para os últimos dias.

7. Ilhas Galápagos, Equador: O Laboratório Vivo da Evolução

Um arquipélago vulcânico no Oceano Pacífico, Galápagos é onde Charles Darwin desenvolveu sua teoria da evolução. É um destino caro, mas único na vida.

  • Por que é imperdível? Os animals não têm medo de humanos. É possível nadar com leões-marinhos, observar tartarugas gigantes em seu habitat natural e ver de perto atobás-de-patas-azuis. A biodiversidade é única.
  • O que fazer? A melhor forma de explorar é através de cruzeiros de expedição (de 4 a 8 dias), que levam a ilhas mais remotas. Para quem prefere se hospedar em terra (opção mais econômica), é possível ficar em ilhas como Santa Cruz, San Cristóbal ou Isabela e fazer passeios diários de barco.
  • Dica de 2025: O Equador exige seguro-viagem obrigatório para a entrada em Galápagos e o controle de espécies invasoras é extremo (malas são rigorosamente inspecionadas). O foco total é na preservação.

Resposta do QUIZ: O Espelho do Céu

Se você pensou no Salar de Uyuni, na Bolívia, acertou! Durante a estação chuvosa (verão, de dezembro a abril), a planície de sal fica coberta por uma fina camada de água da chuva, criando o famoso efeito de espelho que reflete perfeitamente o céu, tornando impossível distinguir o horizonte.


FAQ: Perguntas Frequentes sobre Viagens à América do Sul

1. Qual a melhor época para viajar pela América do Sul? Depende muito do destino. A América do Sul tem climas variados. De forma geral: evite a Patagônia no inverno (junho-agosto) devido ao frio extremo. O Salar de Uyuni tem o efeito espelho no verão (dez-abr). Machu Picchu tem melhor clima na estação seca (maio-set). O Atacama pode ser visitado o ano todo, mas o inverno (jun-ago) é muito frio.

2. É seguro viajar pela América do Sul? Como em qualquer lugar do mundo, exige atenção. Áreas turísticas (como Cusco, Atacama, Galápagos) são geralmente muito seguras. Em grandes capitais ou cidades como Cartagena, é preciso ter os cuidados básicos contra furtos (não exibir celulares e câmeras, evitar andar sozinho à noite em áreas desertas).

3. Preciso de visto ou passaporte para quais destinos? Para brasileiros, a maioria dos países da América do Sul (como Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador e Uruguai) não exige passaporte nem visto, bastando um RG em bom estado de conservação (com menos de 10 anos de emissão). Exceção: Galápagos (Equador) exige passaporte e comprovante de vacina contra febre amarela.

4. Qual o destino mais barato na América do Sul? Em 2025, a Bolívia (Salar de Uyuni) e o Peru (Cusco) continuam oferecendo a melhor relação custo-benefício em termos de hospedagem e alimentação. A Colômbia (Cartagena) também possui preços competitivos. Os destinos mais caros são, indiscutivelmente, Galápagos (Equador) e Fernando de Noronha (Brasil).

5. Quantos dias para um roteiro básico na América do Sul? O continente é vasto. Tentar conhecer vários países em menos de 20 dias é impraticável. O ideal é focar em um país ou em uma região específica. Por exemplo: 7-10 dias para Cusco e Machu Picchu; 5-7 dias para o Atacama; 4-5 dias para Cartagena; 10 dias para a Patagônia (Circuito W).

Conclusão: O Continente das Maravilhas Espera por Você

A América do Sul é um continente de superlativos. Dos picos gelados da Patagônia às águas quentes de Noronha, passando pelo mistério de civilizações antigas no Peru, os lugares mais bonitos da América do Sul oferecem muito mais do que paisagens; eles proporcionam transformação.

Explorar esses sete destinos em 2025 é uma oportunidade de se reconectar com a natureza em seu estado mais puro e com a história que moldou o novo mundo. A diversidade encontrada aqui é um lembrete da riqueza do nosso planeta. O planejamento é essencial, mas a recompensa é uma viagem que ficará marcada para sempre na memória.

Luiz Carlos Jr – Especialista em Viagens e Turismo

Sobre Luiz Carlos Jr

Luiz Carlos Jr - Especialista em Viagens e Turismo

Luiz Carlos Jr é editor da Revista Vertical Plus há mais de seis anos e apaixonado por explorar o mundo, criando conteúdos sobre destinos turísticos, experiências culturais e dicas de viagem para leitores que buscam viajar mais, melhor e mais barato. Formado em Matemática, combina precisão e planejamento para mostrar como viajar pode ser seguro e acessível. Para ele, cada viagem é uma oportunidade de viver melhor e ampliar horizontes — e um ótimo lugar para investir seu dinheiro.

Fonte

REVISTA VERTICAL PLUS

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